terça-feira, 16 de abril de 2013

Adustina: seca no semiárido baiano acaba com a única fonte de renda dos pescadores

Construído em 1964, com a finalidade de suprir as necessidades da população da região provocada pelas secas

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Construído na década de 60, um dos maiores açude baiano, seca pela primeira vez e deixa centenas de famílias sem a única opção de renda.
 O açude de Adustina que durante vários anos serviu como fonte de renda para os moradores das comunidades de Bela Vista, Bom Jesus e Riacho, que sempre foi ponto de visita para todos os adustinense e moradores das cidades vizinhas que vinham todos os anos apreciar a famosa festa do Bom Jesus dos Navegantes e que em 2004 atraiu várias pessoas para ver sua águas transbordando, hoje atrai apenas olhares de lamentação e tristeza.
Construído em 1964, com a finalidade de suprir as necessidades da população da região provocada pelas secas constantes, tendo muitos trabalhadores da nossa cidade empenhados em sua construção, bem como também pessoas de diversas regiões envolvidas neste processo que durou cerca de 10 anos. Um personagem importante nessa construção foi o senhor Gilvan Pinho que trabalhou desde o seu inicio até o fim, quando da conclusão da obra.
Pela primeira vez na historia desse açude é possível ver o último marco de sua comporta por onde a administração liberava a água nos tempos de cheia.
Preocupado com a situação o presidente da Associação Desportiva e Social de Adustina (ADSA), foi até o local e depois que analisou toda a situação conversou com a senhora Valdina Monteiro Santos, presidente da Associação de Pescadores da Bela Vista.
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 Com 35 anos que trabalha como pescadora, ela afirma nunca ter pensado em ver uma coisa desse tipo. “Perdemos toda produção de tilapia criados nos tanques redes que morreram em fevereiro de 2012, causando um prejuízo estimado em cento e quinze mil reais, juntos com os peixes foram embora também toda a ração comprada naquela época” afirmou.
Diante da situação exposta pela senhora Valdina, resta para os pescadores da comunidade, esperar pela ajuda dos governos.
Procurado pelo presidente da ADSA, o secretário da agricultura, Lúcio Sergio de Menezes, afirmou que vai até a capital em busca de recursos e projetos para amenizar o sofrimento daquelas famílias, como também uma limpeza e revitalização de suas margens.
(Por: Jailson Rodrigues / Blog da ADSA)

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