Uma mulher sofreu vários golpes de faca na cidade de Santo Amaro- BA, na manhã de quarta-feira (03), em
sua própria residência. Josenilda Santana de Jesus, de 31 anos, foi
atacada por Elisangela Silva dos Santos, 38. Segundo a vítima, a mulher
chegou às redondezas de sua casa, na região de Acupe, no mês de janeiro.
Fez amizade e aparentemente ‘do nada’ a atacou. “Ela apareceu aqui
grávida, dizendo que conhecia as pessoas da região, falava nomes de
gente que eu conheço e sempre pedia água. Primeiro eu não abri a porta e
passei o copo pelo portão, mas depois peguei amizade e abri minha casa
para ela”, conta Josenilda, que desconfia o motivo do ataque: “Acho que
ela queria roubar o meu bebê”, diz.
Em conversa por telefone, Josenilda disse ainda que teve quatro encontros com Elisangela, que se apresentou como Renata. “Ela vinha e conversava várias coisas comigo. Até que ontem, ela veio de manhã cedo e minha tia estava aqui. As duas ficaram conversando no rol da casa e depois ela foi embora. Quando minha tia também saiu, ela voltou. Pediu água de novo, ela sempre pedia água... E ficou sentada dizendo que ia esperar uma senhora chegar com um caminhão com materiais de construção porque ela iria morar em um sítio próximo daqui. Tudo conversa”, conta a vítima.
Falsa gravidez
Já na delegacia, um fato pegou todos de surpresa. Elisangela não estava grávida. “Me disseram que era uma almofada. Eu não percebi. Me disseram na delegacia que ela fez isso comigo porque ela perdeu o bebê dela e queria o meu. Estou me sentindo mal com tudo isso, sinto que não posso confiar mais em ninguém”, conta.
Elisangela foi presa em flagrante por tentativa de homicídio e está na delegacia de Santo Amaro. O coordenador de investigação da polícia civil de Santo Amaro, José Roberto Paim, diz que o depoimento de Elisangela ainda não esclarece muita coisa. “Ela diz que não sabe o que fez, que não tem noção de nada. Mas, esta manhã já começou a dizer algumas coisas. Precisaremos de mais um tempo interrogando até ela começar a falar o que aconteceu porque ninguém entra na casa de uma pessoa e faz o que ela fez”, afirma.
No entanto, a polícia já trabalha com hipótese de que as intenções da mulher era mesmo raptar o bebê de Josenilda. “Essa é a desconfiança mais plausível. Mas a medida que a gente for conversando com ela, ela vai dizer alguma coisa”, acredita.
Fonte: Bocão News
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