O homem acusado de forjar a morte da ‘mulher-ketchup’ para dividir R$ 1 mil sem cometer o crime, em Pindobaçu, foi recapturado nesta segunda-feira (8) pela polícia de Senhor do Bonfim, a 374 quilômetros de Salvador.
Carlos Roberto de Jesus estava foragido desde o dia 29, quando escapou junto com outros 10 presos da delegacia do município.
Segundo Felipe Neri, coordenador da 19ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Carlos Roberto estava preso por roubo e ainda deve responder pelo crime de dano contra o patrimônio. “Eles cavaram um buraco na parede para fugir, mas foi recapturado após uma denúncia anônima em Pindobaçu”, disse o delegado.
O crime do kat-chup ganhou repercussão na imprensa internacional em 2011. Carlos Roberto foi acusado de estelionato depois de ser contratado para matar Iranildes Aguiar, a Lupita, em Pindobaçu, mas desistiu ao ver que conhecia a vítima.
Maria Neuza Pereira, a mandante, tinha um caso com o companheiro de Lupita e foi isso que a levou a contratar o ex-presidiário Carlos Roberto Alves Junior para assassinar a rival.
No dia do crime, em 24 de junho, Carlos Roberto percebeu que conhecia a vítima e decidiu encenar a morte usando molho ket-chup e uma faca. Ele ainda tirou uma fotografia da falsa morta, e entregou a Maria Neuza como prova do crime. Ele recebeu R$ 1 mil em troca do “assassinato”. Os dois dividiram o valor do crime.
A farsa foi descoberta três dias depois, quando Maria Neuza viu o ‘assassino’ e ‘vítima’ na feira-livre – os dois estariam aos beijos. Neuza foi à delegacia denunciar que havia sido roubada por Carlos Roberto. Chamado a depor, o homem revelou tudo.
Mais do que a própria Mulher Ket-chup, a suposta mandante do crime também aguenta zoação. “Ela foi muito besta de acreditar naquilo. Isso tem que virar filme de comédia”, disse a vendedora Ana Paula Cardoso, de 24 anos. (Com informações do Correio).
Fonte: Geremoabo Agora
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