Otto ironiza Nilo: “se for eleito darei uma carreta de caneta”

Eu quero um cargo com tinta na caneta”, essa é uma das frases que o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Marcelo Nilo (PDT), pré-candidato ao governo em 2014, sempre fala em várias entrevistas que concede. Confiante, Nilo já disse em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Sociedade que Rui Costa, Walter Pinheiro, Luiz Caetano e José Sérgio Gabrielli não são páreo para ele nas eleições do próximo ano. “Só está na minha frente a senadora Lídice da Mata porque foi prefeita, já foi candidata a governador e é senadora”, declarou na última quinta-feira (8).

Se engana quem pensa que o deptuado desanimou na corrida eleitoral após o governador Jaques Wagner declarar que já existe um consenso entre alguns partidos para que o escolhido seja um nome do PT para disputar o governo estadual em 2014. O parlamentar que entrou como “estagiário na Embasa e saiu como presidente” segue firme. “O governador Jaques Wagner é do PT, mas o partido não tem a exclusividade. Até esse momento o governador não sentou nem comigo, nem com o presidente Brust para discutir a sucessão estadual”, pontuou e voltou a afirmar que trabalhar para ser eleito.

Nilo que também é dono da frase “eu só vou ser candidato se o governador me apoiar”, já falou que não vai dar para trás e mandou recado para os concorrentes ainda em entrevista a Zé Eduardo. “Não existe recuo. Não sou candidato a vice. Sou candidato a governador. No dia 30 de novembro se o PT apresentar um nome, tem que ser melhor e mais forte do que o meu. Precisa ser um candidato competitivo”.

Parece que as declarações do pedetista não estão sendo bem vistas para alguns companheiros da base do governo. Na quarta-feira (13), o vice-governador Otto Alencar (PSD) ironizou o deputado em entrevista ao programa Fala Bahia. “Se ele for eleito no ano que vem, darei uma carreta de caneta para ele”. Em outro momento da entrevista Alencar disparou: “político deve fazer igual a jogador de futebol, tem que saber a hora de parar para não ficar ridículo”. Por: Adelia Felix Bocão News