segunda-feira, 26 de agosto de 2013

SSP registra 17 assassinatos no fim de semana

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) registrou 17 assassinatos em Salvador e região metropolitana em apenas 48 horas. Os crimes foram registrados no fim de semana, quando no sábado (24), dez mortes foram computadas e, no domingo (25), outras sete pessoas perderam a vida.

No domingo, um professor de boxe foi morto a tiros no bairro de Castelo Branco. Jailton Silva Santos, 30 anos, foi baleado sete vezes e morreu no local. Segundo a Central de Polícia, Jailton teria saído de casa para ir à padaria quando foi atacado, em frente à penitenciária Lafayete Coutinho.
No Jardim Santo Inácio, Hebert Pereira Souza, de 21 anos, foi morto com diversos disparos. De acordo com a polícia, o jovem transitava pelo local quando foi atingido com três disparos de arma de fogo na nuca. O rapaz não resistiu e morreu no local.

No fim de linha do Alto do Coqueirinho, Jorge Máximo Ribeiros dos Santos, de 31 anos, foi atingido na cabeça e nas costas com golpes de faca. O crime aconteceu por volta das 23h20 de sábado (24), nas proximidades do mercadinho Super Bom. A vítima chegou a ser socorrida e foi encaminhada para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiu e morreu.

O corpo de um policial militar foi encontrado na rua Santa Clara, no bairro de Massaranduba, em Salvador. Geornei Conceição dos Santos estava desaparecido desde a noite de sexta (22) quando foi levado por criminosos encapuzados enquanto se divertia com amigos em um bar no Largo do Tanque. Segundo a polícia os criminosos estavam em dois veículos, um HB20 e um Celta, que estacionaram em frente ao bar e obrigaram o soldado a entrar em um dos veículos sob a mira de vários revólveres.

Moradores da região localizaram o corpo do soldado por volta das 6h30 de sábado. O soldado apresentava sinais de tortura e duas perfurações provocadas por tiros na região do abdômen. Segundo informações da Polícia, o soldado estava afastado das suas funções por invalidez. Ele já havia sido lotado na 40ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Nordeste de Amaralina). Todos os casos serão investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Por: Redação Bocão News 

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