Cleigivaldo Carvalho continua afastado do cargo
Afastado
da gestão pelos vereadores, o prefeito Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa
(PDT), sofreu sua primeira derrota na justiça e teve o pedido de mandado
de segurança com pedido de liminar negado pelo juiz Paulo Eduardo de
Menezes Moreira, da comarca de Jeremoabo. O democrata trabalhista foi
afastado do cargo no dia 30 de novembro em uma sessão tumultuada na
Câmara de Vereadores e abriu um processo de investigação para apurar
possíveis irregularidades relacionadas a supostos atos de improbidade
administrativa, infrações político-administrativas desvio de verbas e
licitações duvidosas.
Com o afastamento de Cleigivaldo, Jair do
Correio, como é conhecido o vice, tomou posse na terça-feira, 1º de
dezembro 2015, e permanece, tanto que já modificou todo primeiro
escalão. Foi nomeado Giovane Matos (Tesoureiro), Adson Santana
(Controlador Interno), Gabriel Fontes (Procurador), Eliz Regiane
(Secretária de Assistência Social), Elenaldo Carvalho Menezes
(Infraestrutura), Elenice Andrade (Educação), Adriana Samara (Saúde),
Maciel Andrade (Desenvolvimento Econômico), Diego Damascena
(Administração) e Morgana Nascimento (Chefe de Gabinete).
O
presidente da Câmara, Rodrigo Dias Santa Rosa, (PDT), mais conhecido por
Rodrigo de Gilson, falou à imprensa que a comissão constituída para
apurar as denúncias tem um prazo 90 dias para apresentar o relatório e
parecer final.
Paralelo às denúncias apresentadas, continuam
chegando outras, a exemplo das apresentadas por Carlos Oliveira Reis
(PSD), que exerceu o mandato de vice-prefeito no período 2004/2012,
primeira gestão de Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa (PDT). Ele disse que
irá apresentar a Câmara de Vereadores e ao Ministério Público, dentre
elas a sua ausência por 48 dias do município, ou seja, sem ir a
Prefeitura.
Cleigivaldo Carvalho é alvo de 183 denúncias
protocoladas em diversos órgãos fiscalizadores pelo vereador Carleon
Oliveira Souza (PSC), conhecido por Carlé do Sindicato, e foi preso pela
Policia Federal em maio do ano passado, na Operação 13 de Maio,
suspeito de participar no esquema de desvio de recursos públicos que
pode superar R$ 70 milhões, segundo estimativa da PF na época.
Fonte: Calila Notícias
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