O deputado federal Tiririca (PR-SP) é acusado de
assédio sexual por uma ex-funcionária. O caso foi encaminhado ao Supremo
Tribunal Federal (STF) e distribuído na quarta-feira (28) ao ministro
Celso de Mello. As informações são do site Metrópoles.
Empregada doméstica na casa de Tiririca, Maria Lúcia
Gonçalves Freitas de Lima diz que Tiririca a assediou em pelo menos
duas situações, em São Paulo e Fortaleza. Na primeira ocasião, em maio
do ano passado, ela viajou com Tiririca, a mulher e a filha deles para
São Paulo, por conta de uma gravação do Programa do Jô. Depois de voltar
da gravação, Tiririca, cheirando a bebida alcoólica, teria agarrado a
empregada por trás e desabotoado a calça. A filha, mulher e dois
assessores do deputado viram a cena e riram. “Por fim, pediu ajuda para a
filha do casal e ela empurrou o pai, que veio ao chão”, diz a denúncia.
Na mesma semana, viajou com a família para
Fortaleza, onde ficaram em um sítio. Foram oito dias com festas
constantes e segundo a denúncia sempre que Tiririca passava perto da
declarante afirmava “vou te comer” e passava a mãe nos cabelos ou
nádegas dela.
Extorsão
A empregada afirma ainda que a mulher do deputado, Naná da Silva Magalhães, a acusou de extorsão depois que soube que ela entrou na Justiça contra Tiririca. A denúncia de extorsão foi registrada na 10º Delegacia do Distrito Federal, em maio deste ano. A mulher do parlamentar afirma que em junho de 2016 a empregada tentou extorquir a família, pedindo R$ 100 mil ao ser dispensada, ou “faria algo para prejudicar o casal”. Disse ainda que a funcionária ficou com a família por quatro meses e foi demitida por beber no trabalho.
A empregada afirma ainda que a mulher do deputado, Naná da Silva Magalhães, a acusou de extorsão depois que soube que ela entrou na Justiça contra Tiririca. A denúncia de extorsão foi registrada na 10º Delegacia do Distrito Federal, em maio deste ano. A mulher do parlamentar afirma que em junho de 2016 a empregada tentou extorquir a família, pedindo R$ 100 mil ao ser dispensada, ou “faria algo para prejudicar o casal”. Disse ainda que a funcionária ficou com a família por quatro meses e foi demitida por beber no trabalho.
A empregada afirmou ainda que tinha registros de
algumas coisas que Tiririca lhe falou, mas o próprio deputado destruiu
seu celular, pegando-o emprestado em uma lancha e pulando no mar com o
aparelho, durante a viagem a Fortaleza. Na volta para Brasília, a
empregada foi imediatamente demitida. Agora, ela pede indenização por
danos morais, em um total de R$ 120 mil.
A defesa de Tiririca e da mulher negou as acusações e
afirma que a ex-empregada quer usar o que chamam de uma visão
estereotipada de Tiririca para atacar o deputado. Já o advogado pessoal
de Tirirca disse que não iria comentar o processo porque este está em
sigilo.
Fonte: portal de noticias.net
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