terça-feira, 10 de outubro de 2017

Após se envolver com mulher casada, milionário baiano acabou preso pela PF e perdeu tudo que tinha

empresário baiano Ricardo Peixoto Silva, 37 anos, que construiu um império nos últimos anos de forma pouco lícita, acabou preso nesta segunda-feira (9) suspeito de fabricar e comercializar suplementos alimentares de forma clandestina. Em 2016 ele viu o seu calvário começar após sofrer uma tentativa de homicídio. O crime foi motivado por ação passional, mas foi o que desencadeou a investigação da Polícia Federal (PF) que fez ele passar de vítima a prisioneiro. Segundo investigadores, Ricardo tinha um relacionamento com uma mulher casada. Os dois frequentavam a mesma academia, em Feira de Santana, o que teria facilitado os encontros, mas o marido traído descobriu e mandou matar o amante. Ele foi baleado cinco vezes, mas as balas não acertaram órgãos vitais e, por isso, sobreviveu ao ataque. Ainda inconformado, o marido traído contratou cinco advogados para passar um pente fino na vida do garanhão. O objetivo era encontrar alguma irregularidade que pudesse complicar o empresário com a polícia.
Foto reprodução
Depois das ‘investigações’, os advogados descobriram que Ricardo estava fabricando suplementos de forma clandestina e denunciaram o empresário para a PF. Um dos federais que acompanham o caso contou que a denúncia foi o que deu início para descobrir outros crimes do empresário.

“Esse tipo de caso não é investigado pela Polícia Federal, mas sempre que recebemos uma denúncia verificamos quem é o denunciado. Quando levantamos as informações sobre Ricardo, descobrimos que ele estava fraudando o sistema financeiro e, por isso, a corregedoria (da PF) determinou que fosse aberta uma investigação”, contou o policial.
Ricardo já estava cumprindo pena por outro crime quando foi preso nesta segunda. No dia 5 de agosto, policiais federais prenderam o empresário por uso de moeda falsa. Ele também estava sendo investigado por falsificação de documentos. A justiça determinou que ele pagasse pelo crime prestando serviços comunitários e, por isso, ele estava em liberdade quando a polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva.
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Segundo a Polícia Federal, Ricardo estava fabricando suplementos de forma clandestina em uma casa alugada, em Feira de Santana. Além dos insumos comuns nos suplementos, ele manipulava duas substâncias proibidas por lei: cafeína e glutamina. O empresário não tem autorização da Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) para usar as dois materiais. A polícia informou que ele vendia os suplementos em Feira de Santana e para seis academias em Salvador. Os nomes dos locais não foram divulgados.
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Ricardo teve três imóveis bloqueados, além de três veículos e uma lancha apreendidos durante a Operação Hedonikos, que foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (9). A operação pôs fim a uma vida de luxo e ostentação do playboy, principalmente nas redes sociais, fruto de golpes contra CEF e a venda de suplementos clandestinos. (Com informações do Correio).
Fonte: portal de notícias.net

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