sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ministra do STJ nega pedido de Cunha para ser transferido para Brasília

Informação foi divulgada pela assessoria do tribunal. Ex-presidente da Câmara está preso em Curitiba desde 2016 e, segundo o STJ, pediu transferência argumentando que a família mora em Brasília.

Foto: (Giuliano Gomes/PR Press)
O deputado cassado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara (Foto: Adriano Machado/Reu
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, negou um pedido do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele fosse transferido de Curitiba (PR) para um presídio em Brasília. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) pela assessoria do tribunal.
Ex-presidente da Câmara, Cunha foi preso em outubro de 2016 por determinação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância. À época, Cunha já havia tido o mandato cassado pela Câmara.

Segundo o STJ, o ex-deputado pediu a transferência para Brasília argumentando que a família dele mora na capital.
A defesa de Cunha também alegou, ainda de acordo com o tribunal, que o peemedebista é réu em um processo na 10ª Vara Federal do Distrito Federal e, por isso, deveria ser transferido.
A Justiça de Brasília já havia negado um pedido semelhante de Cunha, em novembro do ano passado.
Na ocasião, o juiz substituto da 10ª Vara Ricardo Augusto Soares Leite informou ter tomado a decisão porque Moro negou transferir o ex-deputado em razão da influência política de Cunha.
"Segundo a ministra [Laurita Vaz], o requerimento de transferência definitiva foi indeferido pelo juiz do DF, entre outros motivos, devido aos indícios de influência política do ex-deputado para obtenção de vantagens indevidas e pelo fato de que sua influência em Curitiba seria menor do que em Brasília ou no Rio de Janeiro", informou o STJ. 

 Por G1, Brasília
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário