Após ter seu nome envolvido em um novo
escândalo ligado à Petrobras, o presidente do PP baiano, o deputado
federal Mário Negromonte, voltou a negar qualquer vínculo com o doleiro
Alberto Youssef que, segundo a revista Veja, chefiava um esquema de
“pedágio” para negócios com a estatal.
O irmão do pepista, Adarico Negromonte,
foi apontado pela publicação como um dos receptores das propinas
cobradas pelo lobista. Ao Bahia Notícias, o parlamentar reafirmou que só
o viu “uma vez na vida”. “Eu tenho 11 irmãos, se um irmão meu falou
alguma coisa com alguém, eu repondo por isso?”, questionou. “A doação
foi feita de empresa para partido e o partido prestou contas ao TSE
[Tribunal Superior Eleitoral] e teve as contas aprovadas.
O
meu nome não está envolvido em nada, não tem gravação, não tem
mensagem, nem tenho dinheiro em conta de assessor”, descartou
Negromonte. Sobre o irmão, o parlamentar relatou ter ligado para Adarico
e recebido dele a informação de que fez contato com Youssef, mas não
houve qualquer intermediação de favorecimento. “Ele foi à agência de
turismo com um amigo, mas disse que não tem nenhuma vinculação com o
cara [Youssef].
Também não tem ligação, mensagem ou
depósito”, declarou. Outro deputado citado pela revista como beneficiado
pelo esquema foi Luiz Argôlo (SDD-BA), que descartou relação com a
polêmica. Documentos apreendidos com Youssef – preso há três semanas na
Operação Lava Jato, da Polícia Federal – mostrariam depósitos para
Adarico e Argôlo.
Investigadores suspeitam que Luiz seria o
“LA”, interlocutor que trocou mensagens com o doleiro, em que chegava a
cobrar a transferência de dinheiro. A origem dos valores recebidos
seriam “comissões” pagas para facilitar o acesso ao cadastro de
fornecedores da Petrobras.
Fonte: bahianoticias

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