Policiais do Núcleo de Inteligência
(NI), da Delegacia Geral da Polícia Civil de Alagoas, prenderam, no final da
manhã desta segunda-feira (23), o promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa
de Araújo. Ele foi localizado na cidade de Macapá, no estado do Amapá.
De acordo com o delegado do Núcleo de
Operações em Inteligência (NOI) da Polícia Civil do Amapá, Sidney Leite, o
promotor estava na casa de uma namorada no bairro Buritizal, na Zona Sul de
Macapá. “A Polícia Civil de Alagoas entrou em contato no sábado [21] com o NOI
informando da suspeita de o promotor estar no Amapá. Conseguimos chegar até ele
no dia seguinte e efetuamos a prisão nesta segunda-feira”, disse o delegado.
A Polícia Civil do Amapá informou ainda
que o promotor namorava com uma mulher no Amapá desde antes da sentença
condenatória do Tribunal de Justiça de Alagoas. Ela não foi presa.
Carlos Fernando Barbosa de Araújo foi
condenado a 76 anos e cinco meses de prisão pelo pleno do Tribunal de Justiça
de Alagoas (TJ/AL), em novembro do ano passado, por estupros e atentados ao
pudor cometidos contra duas filhas e uma enteadas e, desde então, estava
foragido.
O caso foi denunciado em 2006 pela mãe
das vítimas, Elizabeth Rodrigues Pereira. O condenado era promotor da Comarca
de Anadia e, à época das acusações, era da Vara da Infância e da Juventude da
cidade. Carlos Fernando também foi condenado pelo crime de produção de
pornografia infantil.
A ação para localizar e prendê-lo foi
determinada pelo secretário de Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar
de Mendonça. O trabalho foi coordenado pelo delegado-geral da Polícia Civil,
Paulo Cerqueira e acompanhado pelo promotor Antonio Luiz, coordenador do Grupo
Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).
De acordo com o diretor do NI, delegado
Fabrício Nascimento, a Polícia Civil já tinha tentado localizá-lo nos estados
da Paraíba e Maranhão. Os policiais também cumpriram um mandado de prisão
que havia contra ele, expedido também pelo pleno do TJ/AL.
Carlos Fernando Barbosa de Araújo será
trazido para Alagoas pelos policiais civis assim que forem formalizados os
procedimentos cabíveis para sua transferência.
Fonte: * Com Ascom PC e G1 Amapá
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