
Diretor da PF, Andrei Rodrigues, confirmou a prisão da deputada ao blog. Autoridades italianas têm 48 horas para decidir sobre validação da prisão e, segundo a PF, só depois definirá audiência para extradição.
Deputada Carla Zambelli é presa na Itália, diz Ministério da Justiça
A deputada federal Carla Zambelli foi presa na tarde desta terça-feira (29) na Itália, confirmou ao blog o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.
Zambelli foi presa pela polícia italiana e, segundo a PF, houve intensa colaboração entre as corporações do Brasil e da Itália para efetuar a prisão.
A PF explica que, se for presa definitivamente, em até 48 horas haverá a validação e a definição da audiência para decidir sobre o processo de extradição.
“A cooperação internacional foi fundamental, entre a PF e policia italiana pela adidância. Foi presa há instantes e levada para uma delegacia da policia italiana”, disse Andrei Rodrigues ao blog.“Agora ouvirão a Autoridade Judiciária que vai dar encaminhamento em 48 horas. Pode ser prisão domiciliar, soltar ou encaminhar processo de extradição”, afirmou o diretor da PF.
Infográfico mostra fuga de Carla Zambelli até prisão na Itália. — Foto: Arte/g1
Em 14 de maio, Zambelli foi condenada por unanimidade pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica.
De acordo com a denúncia, a deputada orientou o hacker Walter Delgatti Neto a invadir o sistema para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Zambelli deixou o país pela fronteira com a Argentina e estava na Itália — a parlamentar tem cidadania italiana. Em junho, ela teve o nome inserido na lista de procurados da Interpol e teve condenação mantida pela 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Investigações
Zambelli também é investigada em dois inquéritos sigilosos no STF. Um deles, é o chamado “inquérito das fake news”, que apura a disseminação de notícias falsas e ataques a ministros do Supremo.
O outro, o inquérito das milícias digitais, investiga a suposta participação da deputada em articulações golpistas após o resultado das eleições de 2022.
Fonte: G1
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