terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Aracaju: 38ª cidade mais violenta do mundo

Dados são destacados por ONG mexicana e SSP contesta
Índice de homicídios assusta população (Foto: Arquivo Portal Infonet|
Aracaju está entre as 50 cidades mais violentas do mundo. O estudo foi divulgado pela ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz – Consejo Ciudadano para La Seguridad Publica y Jusiticia Penal A.C, que tomou como base relatórios publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, contidos na 9ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com os estudos da entidade mexicana, que faz um levantamento internacional a respeito da violência em cidades com mais de 300 mil habitantes, Aracaju desponta no ranking internacional como a 38ª cidade mais violenta, com taxa de 33,7 homicídios por 100 mil habitantes.
A capital sergipana está entre as 21 cidades brasileiras que apresentaram as maiores taxas de homicídios. Nesta pesquisa, conforme a metodologia divulgada pela própria ONG, foram excluídos países envolvidos em conflitos bélicos, a exemplo do Iraque e a Síria.
No relatório publicado na segunda-feira, 25, a equipe da ONG Seguridad, Justicia y Paz critica a falta de transparência da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe, observando que a SSP sergipana não divulga dados sobre a incidência criminal do Estado e classifica como lamentável exemplo este perfil do governo.
Mas a SSP de Sergipe tenta desqualificar os estudos realizados pela ONG mexicana. De acordo com a assessoria de imprensa, a SSP de Sergipe não divulgou qualquer dado sobre a incidência de criminalidade “nem para a imprensa nem para o mapa da violência e, muito menos para esta ONG”.

A SSP, conforme a assessoria, reconhece que o Ministério da Justiça tem acesso diariamente aos dados da SSP de Sergipe, mas duvida que estes índices, relativo ao desempenho de 2015, tenham sido divulgados para a entidade. Na avaliação da SSP, segundo a assessoria, a ONG mexicana não possui base sólida de informações para chegar a estas conclusões sobre o Estado de Sergipe.

Por Cássia Santana

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